sexta-feira, 27 de março de 2009

CONHECIMENTOS E CAPACIDADES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

O desenvolvimento das habilidades lingüísticas e comunicativas de ler e escrever, falar e ouvir com compreensão, não acontecem espontaneamente.
Estas habilidades precisam ser ensinadas sistematicamente no Ensino Fundamental, sobretudo, nos anos iniciais.
Os conhecimentos e as capacidades envolvidos na aquisição da língua escrita na fase inicial de alfabetização estão organizados em torno dos seguintes eixos:
I. COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA

Uma parte significativa das crianças brasileiras que vivem sob condições econômicas desfavoráveis, sobretudo, as que estão nas escolas públicas, tem pouco acesso a práticas sociais de leitura e escrita, desconhecendo muitas de suas manifestações e utilidades.
É necessário que a escola, pela mediação dos professores, proporcione a elas condições para:
•Conhecer, utilizar e valorizar os modos de manifestação e circulação da escrita na sociedade.
•Conhecer os usos e funções da escrita.
•Desenvolver as capacidades necessárias para o uso da escrita.
•Saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar.

II. APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA

Exemplos de Atividades Pedagógicas


Visitas a diferentes espaços de circulação do texto escrito, como bancas de jornal, bibliotecas, livrarias.


Audição de textos de gêneros variados como histórias, notícias, cartas, propagandas em diferentes suportes, como livros revistas, jornais, papel de carta.


Entrevistas com jornaleiros, bibliotecários, escritores.


Atividades de manuseio e exploração de suportes e materiais de escrita que possibilitem o alfabetizando aprender a lidar com o livro didático, com o livro de histórias, com as revistas, com jornais e suplementos infantis.

Atividades que envolvam a aprendizagem do uso do caderno, do lápis, da borracha, da régua etc.

I. Compreensão e valorização da cultura escrita.


II. Apropriação do sistema de escrita


III. Leitura


IV. Produção de textos.

V.Desenvolvimento da oralidade


II. APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA


Neste eixo organizam-se os conhecimentos e saberes, capacidades e atitudes que os alfabetizandos precisam adquirir para compreender as regras que orientam a leitura e a escrita no sistema alfabético, bem como o domínio da ortografia da Língua Portuguesa.

Para tanto, faz-se necessário que eles:


•Compreendam a diferença entre a escrita alfabética e outras formas gráficas: letra e desenhos, letras e rabiscos, letras e números, letras e símbolos gráficos como setas, asteriscos, sinais matemáticos.
•Dominem convenções gráficas, compreendendo a orientação e o alinhamento da escrita (se orienta de cima para baixo e da direita para esquerda), a função dos espaços em branco e dos sinais de pontuação.
•Reconheçam unidades fonológicas como rimas, sílabas, terminações de palavras.
•Identifiquem as letras do alfabeto, compreendendo a categorização gráfica e funcional das letras e utilizando diferentes tipos de letras (forma e cursiva, maiúscula e minúscula) tanto na leitura quanto na escrita.
•Compreendam a natureza alfabética do sistema de escrita (cujo princípio básico é o de que cada som é representado por uma letra, ou melhor, cada fonema por um grafema).
•Dominem as relações fonema/grafema, compreendendo as regularidades e irregularidades ortográficas.


É importante frisar que a apropriação do sistema da escrita é um processo gradual e cada alfabetizando terá seu próprio ritmo. Muitas capacidades deste eixo podem não estar consolidadas logo no primeiro ano de escolaridade e vão demandar mais tempo.
Vale lembrar que a identificação de diferentes tipos de letras pode ser iniciada no primeiro ano de escolaridade, mas o uso da letra cursiva não deverá ser exigido dos alfabetizandos.

Exemplos de Atividades Pedagógicas


Exploração de sílabas, rimas, terminações semelhantes de palavras em jogos, desafios e parlendas.
Identificação de fonema/grafema em um conjunto de palavras.
Identificação e comparação da quantidade, da variação e da posição das letras de determinadas palavras: bingo, textos com lacunas, colocação de palavras em ordem alfabética, confronto entre a escrita produzida pelo alfabetizando e a escrita padrão.
Exercícios que explorem as diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas, como por exemplo, comparação entre desenhos, números, sinais matemáticos.
Atividades que levem o/a alfabetizando/a a perceber que, em Língua Portuguesa, se escreve da esquerda para a direita, de cima para baixo.
Atividades de exploração da segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frases.
Leitura em voz, apontando cada palavra lida, os espaços entre as palavras e os sinais de pontuação das frases.
Exercícios de identificação de letras e de reconhecimento da ordem alfabética como bingo, forca, consulta à lista telefônica e ao dicionário.
Atividades como observação, discussão de regras, jogos ortográficos, palavras cruzadas, charadas, caça-palavras, correção orientada de textos.
Expor na sala de aula todas as letras do alfabeto, para que os alfabetizandos, sempre que for necessário, tenham um modelo para consultar.

III. LEITURA


A leitura é considerada uma atividade ao mesmo tempo individual e social.
•Individual porque depende do processamento que cada sujeito realiza para compreender, isto é, depende da realização de operações mentais como percepção, análise, síntese,generalizações, inferências, entre outras.
•Social porque, quando alguém lê, o faz em contextos específicos de interação e isso envolve diferentes comportamentos, atitudes e objetivos na situação comunicativa.

Conhecimentos e saberes, capacidades e atitudes envolvidas no processo de leitura:


•Desenvolvimento das capacidades relativas ao código escrito especificamente necessárias à leitura.
•Desenvolvimento das capacidades de decifração.
- Saber decodificar palavras e textos escritos.
- Saber ler reconhecendo globalmente as palavras.
É importante salientar que o trabalho com a compreensão de texto deve ser iniciado antes mesmo que dos alfabetizandos tenham aprendido a decodificar e a reconhecer globalmente as palavras.

Para tanto, faz-se necessário que os professores coloque-os em contato com diversos gêneros textuais.

Além disso, é desejável:
•Abordar as características gerais desses gêneros, perguntando:
- Do que eles costumam tratar?

-Como costumam se organizar?

-Que recursos lingüísticos costumam usar?

-Para que servem?



Exemplos de Atividades Pedagógicas


Estimular a leitura de livros diversificados.
Ler e discutir os conteúdos dos textos.
Valorizar a leitura como fonte de entretenimento.
Cuidar dos livros e demais materiais escritos.
Procurar informações em jornais e revistas.
Levantar hipóteses sobre o conteúdo dos textos observando, por exemplo, imagens e outras pistas gráficas.
Recontar textos.
Observar a finalidade dos textos, a partir da análise do suporte em que foram veiculados, do gênero e da sua autoria.
Histórias, poemas, trovas, canções, parlendas, listas, agendas, propagandas, notícias, cartazes, receitas culinárias, instruções de jogos..., ler para eles em voz alta ou pedir a leitura autônoma.

- O texto que vamos ler vem num jornal? Num livro? Num folheto? Numa caixa de brinquedo? Que espécie (gênero) de texto será esse? Para que ele serve? Quem é que
conhece outros textos parecidos com esse? Onde?


•Buscar informações sobre o autor do texto, a época em que ele foi publicado, com que objetivos foi escrito.

Esses dados permitem situar o texto no contexto em que foi produzido e ampliam as possibilidades de compreensão e de fruição do que vai ser lido.


•Estimular a elaboração de hipóteses:
- Este texto trata de que assunto? É uma história? É uma notícia? É triste? É engraçado?


•Promover a adivinhação do que o texto diz, pela suposição de que alguma coisa está escrita;

pelo conhecimento do seu suporte: livro de história, jornal, revista, folheto, quadro de avisos, etc;

pelo conhecimento de suas funções: informar, divertir, etc; pelo título, pelas ilustrações.


•Interromper no meio a leitura de uma história (ou de outro gênero de texto) e perguntar aos alfabetizandos o que eles acham que vai acontecer, como o texto vai prosseguir, e porque pensam assim.


•Incentivar os/as alfabetizandos/as a lerem o texto nas entrelinhas, a produzirem inferências, a formularem e a testarem hipóteses, a conectarem informações, a prestarem atenção e explicarem os não-ditos, a descobrirem e explicarem os porquês e as relações entre o texto e seu título, a fazerem extrapolações (isto é, projetando o sentido do texto para outras vivências, outras realidades).


IV. PRODUÇÃO DE TEXTOS

Assim como a leitura, a produção de um texto também é concebida como uma atividade social, visto que se relaciona a objetivos específicos e a leitores determinados.

Isto implica que o “como” e “o que escrever” estão entrelaçados com o “para que” e o “por que escrever”.
Ao entrar na escola, o alfabetizando aprende não só a escrever, mas, também, a compreender e a valorizar o uso da escrita para diferentes funções. Entretanto, as suas primeiras experiências de escrita não precisam se limitar a exercícios grafo-motores ou a atividades treinamento de habilidades do sistema de escrita controladas de reproduzir escritos e preencher lacunas.

No início deste processo, os alfabetizandos podem:


•Participar da produção coletiva de textos, em que o professor faz o papel de escriba e registra o texto que eles vão produzindo.


GÊNEROS TEXTUAIS: são as diferentes “espécies” de texto, escritos ou falados, que circulam e que são reconhecidos socialmente. Exemplo: bilhete, poema, letra de música, entre outros.


SUPORTE: referem-se à base material que permite a circulação desses gêneros, com características físicas diferenciadas. Exemplo: jornal, livro, dicionário, placa, catálogo, agenda, entre outros.

Saber pegar no lápis e traçar letras, compondo sílabas e palavras, bem como dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas são capacidades que devem ser desenvolvidas logo no início do processo de alfabetização.
À medida que o processo avança, eles vão ganhando autonomia e aprendendo a escrever sozinhos.
Nesse sentido, é importante que, desde o início, os professores orientem o planejamento do texto em função de sua temática, de seu interlocutor, do suporte onde vai circular (escrever, por exemplo, um bilhete para os pais pedindo materiais para fazer uma receita de bolo na sala).

Assim, os alfabetizandos devem aprender a:


Conhecimentos e saberes, capacidades e atitudes envolvidas no processo de produção de texto:


•Compreensão e valorização do uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros.


•Produção de textos escritos de gêneros diversos, adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação:


- Dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas.
- Escrever segundo o princípio alfabético e as regras ortográficas.
-Planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos.
- Organizar os próprios textos segundo os padrões de composição usuais na sociedade.
- Usar a variedade lingüística apropriada à situação de produção e de circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à gramática.
- Usar recursos expressivos (estilísticos e literários) adequados ao gênero e aos objetivos do texto.
- Revisar e re-elaborar a própria escrita, segundo critérios adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação previsto.


V. DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE


Só muito recentemente a linguagem oral passou a ser considerada como objeto de atenção do ensino.


Exemplos de Atividades Pedagógicas


Ler em voz alta para os/as alfabetizando/as histórias, notícias, propaganda, avisos, cartas, circulares para os pais e questioná-los tentando fazer com que coloquem suas opiniões, críticas...
Trazer para a sala de aula textos escritos de diferentes gêneros, em diversos suportes ou portadores e explorar esse material com os alfabetizando (para que servem a que leitores se destinam, onde se apresentam, como se organizam, de que tratam e que tipo de linguagem utilizam).
Fazer uso da escrita na sala de aula, com diferentes finalidades, envolvendo os alfabetizandos (registro da rotina do dia no quadro de giz, anotação de decisões coletivas, pauta de organização de trabalhos, jogos e festas coletivos sempre com a opinião, argumentos e edéias deles).

Escrever, por exemplo, um bilhete para os pais pedindo materiais para fazer uma receita de bolo na sala. Selecionar o vocabulário, as estruturas sintáticas em função da situação de comunicação; e devem aprender, também, a revisar e re-elaborar seus textos para atenderem aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação previsto.

Quando o alfabetizando entra na escola: ele já sabe fazer uso de uma fala
cotidiana, utilizando a linguagem oral em suas interações para afirmar suas vontades, expressar seus sentimentos, manifestar suas preferências entre outras coisas.
À escola cabe o papel de aproximá-los dos usos da linguagem que são socialmente privilegiados, das práticas de linguagem que são valorizadas, da variante lingüística considerada padrão.

Ao participar das interações propostas em sala de aula, eles vão aprendendo a ouvir e a falar em situações diferenciadas. Aprendendo, por exemplo, a ouvir o professor e a compreender o que ele fala, a ouvir os colegas e esperar sua vez de falar, a ter atenção enquanto o outro fala, a
respeitar a diversidade nos modos de falar.

Simultaneamente, vão aprendendo também a dar recados, a contar casos sem perder o fio da meada, a expor oralmente idéias.

Conhecimentos e saberes, capacidades e atitudes envolvidas no desenvolvimento da oralidade:


•Participação nas interações cotidianas em sala de aula:
- Escuta com atenção e compreensão.
- Respostas às questões propostas pelo professor.
- Expondo opiniões nos debates com os/as colegas e com o/a professor/a.

•Respeito à diversidade das formas de expressão oral manifestas por colegas, professores e funcionários da escola, bem como por pessoas da comunidade extra-escolar.


•Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade lingüística adequada.

•Planejamento da fala em situações formais.

•Realização das tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão.


Nota
O presente texto tem o objetivo de subsidiar os professores alfabetizadores na compreensão dos processos que estão envolvidos na aquisição do sistema de escrita alfabética, da leitura, da produção de texto e do desenvolvimento da oralidade.

Este texto é baseado no Programa de Formação Continuada de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Letramento). Alfabetização e Linguagem, fascículo 1.

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO COM AS ATIVIDADES RELATIVAS ÀS CAPACIDADES QUE VOCÊ QUEIRA DESENVOLVER A CADA DIA







CONHECIMENTOS E CAPACIDADES:COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
















quinta-feira, 26 de março de 2009

MÚSICA FAZ PARTE DO CURRÍCULO

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil do MEC recomenda a Iniciação Musical na pré-escola e dá ênfase à escolha do repertório, uma das chances que o professor tem de ampliar a visão (e a audição) de mundo do aluno. E, convenhamos, se tem uma coisa que o brasileiro sabe fazer é música. Então, vale misturar MPB de qualidade (Tom Jobim, Chico Buarque, Villa-Lobos e grande elenco), músicas folclóricas, cantigas de roda, regionais ou eruditas. Veja abaixo algumas sugestões do MEC:


A Arca de Noé - Toquinho e Vinícius de Morais: vols. 1 e 2 - Polygram, 1980;

Adivinha o que É? - MPB-4, Ariola, 1981;

Canções de Brincar - Coleção Palavra Cantada, Velas, 1996;

Casa de Brinquedos - Toquinho, Polygram, 1995;

Castelo Rá-Tim-Bum - Vários autores - Velas, 1995;

Cirandas e Cirandinhas - Heitor Villa-Lobos - Roberto Szidon, piano, Kuarup, RJ, 1979;

For Children - Bela Bartok, Piano solo, vols. 1 e 2 - Zoltan Kocsis, piano, Paulus;

IHU. Todos os Sons - Marlui Miranda, Pau-Brasil, 1995;

Madeira que Cupim Não Rói - Antônio Nóbrega, Brincante, SP, 1997;

Ma Mère L’oye - Maurice Ravel;

Meu Pé, Meu Querido Pé - Hélio Ziskind, Velas, 1997;

O Grande Circo Místico - Edu Lobo e Chico Buarque, Som Livre;

Suíte Quebra-Nozes e The Children’s Album — Tchaikovsky;

Pedro e o Lobo — Prokofief;

Zimbo Trio e as Crianças - Movie Play do Brasil.
ESTA POESIA É ÓTIMA PARA TRABALHAR COM AS CRIANÇAS O DIA DA MENTIRA. O PINÓQUIO É O PERSONAGEM PERFEITO PARA DESPERTAR NAS CRIANÇAS UM DOS PRINCIPAIS VALORES QUE DEVEMOS TER PARA VIVER BEM - "A VERDADE".

POESIA


MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO

ESTE É UM RESUMO SIMPLIFICADO DOS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO

Métodos sintéticos ou analíticos

Existem duas opções para o ensino da leitura: ou parte-se da parte para o todo, que são os métodos sintéticos, ou parte-se do todo para as partes, os chamados métodos analíticos. A partir desses métodos, é possível delinear também como funcionam os métodos de alfabetização.

Método sintético: O método sintético estabelece uma correspondência entre o som e a grafia, entre o oral e o escrito, através do aprendizado letra por letra, ou sílaba por sílaba e palavra por palavra.
Os métodos sintéticos podem ser divididos em três tipos: o alfabético, o fônico e o silábico.
No alfabético, o estudante aprende inicialmente as letras, depois forma as sílabas juntando as consoantes com as vogais, para, depois, formar as palavras que constroem o texto.
No fônico, também conhecido como fonético, o aluno parte do som das letras, unindo o som da consoante com o som da vogal, pronunciando a sílaba formada.
no silábico, ou silabação, o estudante aprende primeiro as sílabas para formar as palavras.Por este método, a aprendizagem é feita primeiro através de uma leitura mecânica do texto, através da decifração das palavras, vindo posteriormente a sua leitura com compreensão. Neste método, as cartilhas são utilizadas para orientar os alunos e professores no aprendizado, apresentando um fonema e seu grafema correspondente por vez, evitando confusões auditivas e visuais.
Como este aprendizado é feito de forma mecânica, através da repetição, o método sintético é tido pelos críticos como mais cansativo e enfadonho para as crianças, pois é baseado apenas na repetição e é fora da realidade da criança, que não cria nada, apenas age sem autonomia.
Método analítico: O método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer”, defende que a leitura é um ato global e audiovisual.
Partindo deste princípio, os seguidores do método começam a trabalhar a partir de unidades completas de linguagem para depois dividi-las em partes menores.
Por exemplo, a criança parte da frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as sílabas.
Este método pode ser divido em palavração, setenciação ou global.
Na palavração, como o próprio nome diz, parte-se da palavra. Primeiro, existe o contato com os vocábulos em uma seqüência que engloba todos os sons da língua e, depois da aquisição de um certo número de palavras, inicia-se a formação das frases.
Na setenciação, a unidade inicial do aprendizado é a frase, que é depois dividida em palavras, de onde são extraídos os elementos mais simples: as sílabas.
no global, também conhecido como conto e estória, o método é composto por várias unidades de leitura que têm começo, meio e fim, sendo ligadas por frases com sentido para formar um enredo de interesse da criança.
Os críticos deste método dizem que a criança não aprende a ler, apenas decora.

DISCIPLINA

ESTE TEXTO PODE SER UM EXCELENTE RECURSO PARA DISCUTIR A DISCIPLINA EM SALA DE AULA COM SEUS ALUNOS, POIS SABEMOS QUE A INDISCIPLINA É UMA DAS CAUSAS DE MAIOR TORMENTO DOS EDUCADORES NOS ÚLTIMOS TEMPOS. COM ESTE TEXTO PODEMOS REFLETIR E DESPERTAR EM NOSSOS ALUNOS A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO PARA "VENCER NA VIDA."

TEXTO PARA DISCIPLINA


RECEITA DA SEMANA

HUMMMMMM!!!!!!!
GENTE! ESSA RECEITA É UMA GOSTOSURA. PODE PROVAR QUE VOCÊS VÃO ADORAR!!!
SEMANA QUE VEM TEM MAIS.





quarta-feira, 25 de março de 2009

HISTÓRIA MUDA

ESSA HQ É UMA FOFURA PARA TRABALHAR COM AS CRIANÇAS.
Além de preencher uma finalidade educativa muito importante,que é a de despertar o interesse pela leitura, que no Brasil, por inúmeros fatores, não acontece nas camadas que mais necessitam, as histórias em quadrinhos são também grandes aliadas da educação graças ao movimento que vem ganhando força com a inclusão de várias delas no Programa Nacional Biblioteca da Escola - PNBE.
Então...
use e abuse!!!

HQ SEM BALÕES (MUDA)







REFORMA ORTOGRÁFICA


OLHA QUE FOFURA ESSA HQ?

terça-feira, 24 de março de 2009

CANTINEIRAS QUERIDAS

03 DE ABRIL - DIA DA CANTINEIRA
A ESSAS PESSOAS TÃO QUERIDAS QUE TRABALHAM EM NOSSAS ESCOLAS E QUE SÃO EDUCADORAS COMO QUALQUER FUNCIONÁRIO, INDEPENDENTE DO CARGO QUE OCUPAM....
...O MEU GRANDE ABRAÇO!!! OBRIGADA PELO CARINHO, AMOR E DEDICAÇÃO!!!
PARABÉNS PELO SEU DIA!!!
BEIJÕES!!!






CARTAZ DO LIXINHO

ESSA IDÉIA É MUITO LEGAL. VOCÊ PODE IMPRIMIR, COLORIR, COLAR NO PAPEL CARTÃO E PLASTIFICAR. DEPOIS É SÓ SAIR COLANDO NAS LATAS DE LIXO DA ESCOLA E DAS SALAS DE AULA.
E É CLARO, NÃO SE ESQUECER DE EDUCAR OS MENINOS!!!

segunda-feira, 23 de março de 2009

DATAS DO MÊS DE ABRIL


Pessoal, aqui vão algumas dicas para começar a pensar as atividades do mês de Abril. Falta apenas 1 semana.

BOM TRABALHO!!!

Datas comemorativas do mês de ABRIL

1º · Dia da Mentira
02 · Dia do Propagandista
03 · Dia da Cantineira
07 · Dia do Jornalismo
07 · Dia do Médico Legista
07 · Dia Mundial da Saúde
08 · Dia da Natação
08 · Dia do Correio
08 · Dia Mundial do Combate ao Câncer
09 · Dia Nacional do Aço
10 · Dia da Engenharia
12 · Dia do Obstetra
13 · Dia do Office-Boy
13 · Dia dos Jovens
14 · Dia Pan-Americano
15 · Dia da Conservação do Solo
15 · Dia Mundial do Desenhista
15 · Dia do Desarmamento Infantil
18 · Dia Nacional do Livro Infantil
18 · Dia de Monteiro Lobato
19 · Dia do Exército Brasileiro
19 · Dia do Índio21 · Tiradentes
21 · Dia da Polícia Civil
21 · Dia do Metalúrgico
22 · Descobrimento do Brasil
22 · Dia da Força Aérea Brasileira
23 · Dia de São Jorge
23 · Dia Mundial do Escoteiro
24 · Dia Internacional do Jovem Trabalhador
25 · Dia do Contabilista
25 · Dia da ONU
26 · Dia do Goleiro
26 · Dia da 1ª Missa no Brasil
27 · Dia da Empregada Doméstica
27 · Dia do Sacerdote
28 · Dia da Educação
28 · Dia da Sogra
30 · Dia do Ferroviário
30 · Dia Nacional da Mulher

1º DE ABRIL – DIA DA MENTIRA

O dia da mentira surgiu na França em razão da mudança na data da festa de ano novo, que antes era comemorada no dia 25 de março e, tendo a duração de uma semana, terminava no dia 1º de abril.
Após a implantação do calendário gregoriano, o rei Carlos IX escolheu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Porém, muitas pessoas não gostaram da mudança e continuaram fazendo suas festas na data antiga.
Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato pelo qual atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.
Mas as pessoas que aceitaram bem a mudança da data passaram a fazer brincadeiras, gozações com aquelas consideradas conservadoras, enviando-lhes presentes estranhos ou convites para festas que não existiam. Com isso, a data passou a ser duvidosa, pois os resistentes nunca sabiam se tais convites eram verdadeiros ou não.
Duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira.
Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. No Brasil, foi Pernambuco o primeiro Estado a adotar a brincadeira, onde foi feita a circulação de uma publicação em “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, tendo como notícia o falecimento de D. Pedro, sendo desmentida no dia seguinte.
Diante dessa tradição, Walt Disney criou um clássico infantil, a história de Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas.
Ziraldo também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso
personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.
Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.

MÊS DE ABRIL







ENFEITE DE EVA PARA PORTA






OLHA QUE FOFURA!!!


VOCÊ PODE USAR PARA ENFEITAR A PORTA DO QUARTO DAS CRIANÇAS OU PARA ENFEITAR A ESCOLA, PORTA DE SALA, ARMÁRIO... É SÓ USAR A CRIATIVIDADE. AS LETRAS, EU FIZ NO WORDART E CORTEI NO EVA.

AS CORES VOCÊ PODE VARIAR. SE VOCÊ NÃO QUISER COLAR DIRETO NA PORTA COMO EU FIZ, É SÓ COLAR NO TNT PRIMEIRO.

EM BREVE POSTAREI MAIS TRABALHOS EM EVA.
BEIJÃO!!!

domingo, 22 de março de 2009

MARÇO - MÊS DA POESIA

ESSAS POESIAS SÃO LINDAS E OS PEQUENOS ADORAM.
VOCÊ PODE APRESENTAR PARA AS CRIANÇAS MENORES TODOS OS DIAS NA RODINHA E REPETIR VÁRIAS VEZES PARA ELAS MEMORIZAREM. VAI SER UM SUCESSO!!!










ALFABETIZAR LETRANDO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação e Letramento é o estado em que vive o indivíduo que exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive.
O processo de letramento inicia-se quando a criança nasce em uma sociedade, começando a letrar-se a partir do momento em que convive com pessoas que fazem uso da língua escrita, e que vivem em ambiente rodeado de material escrito. Assim ela vai conhecendo e reconhecendo práticas da leitura e da escrita.
Já o processo da alfabetização inicia-se quando a criança chega à escola.
Então, como podemos perceber, o processo de letramento antecede o da alfabetização, pois começa quando o indivíduo nasce. Mas é necessário entender que um depende do outro. Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita: substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de produção de textos.

ALFABETIZAÇÃO/EMÍLIA FERREIRO

Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino.

O ALUNO COMO SUJEITO
As teorias desenvolvidas por Emilia Ferreiro e seus colaboradores deixam de fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, para seguir os pressupostos construtivistas/interacionistas de Vygotsky e Piaget. Do ato de ensinar, o processo desloca-se para o ato de aprender por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um agente e não como um ser passivo que recebe e absorve o que lhe é "ensinado".
Na perspectiva dos trabalhos desenvolvidos por Ferreiro, os conceitos de prontidão, imaturidade, habilidades motoras e perceptuais, deixam de ter sentido isoladamente como costumam ser trabalhados pelos professores. Estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são importantes, mas, vinculados ao contexto da realidade sócio-cultural dos alunos.Para Ferreiro, "hoje a perspectiva construtivista considera a interação de todos eles, numa visão política, integral, para explicar a aprendizagem". O problema que tanto atormenta os professores que é o dos diferentes níveis em que normalmente os alunos se encontram e vão se desenvolvendo durante o processo de alfabetização, assume importante papel, já que a interação entre eles é fator de suma importância para o desenvolvimento do processo.Os níveis estruturais da linguagem escrita podem explicam as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos. Segundo Emilia Ferreiro são:

1) Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:

*diferenciar entre desenho e escrita
*utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras
*reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita

*percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes


2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:

Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.

Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.


3)Nível Alfabético- a criança agora entende que:
*a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores
*a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas
*a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras


Smolka diz que podemos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: o ponto de vista mais comum onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto; o ponto de vista do trabalho de Emília Ferreiro onde escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis; e o ponto de vista da interação, o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo. Cabe a nós pedagogos pensar nesses três pontos de vista e construir o nosso.Coloca a autora ainda que para a alfabetização ter sentido, ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, "engolir" palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os "erros" das crianças podem ser trabalhados, ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses "erros" demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.


"Analisar que representações sobre a escrita que o estudante tem é importante para o professor saber como agir", afirma Telma Weisz, consultora do Ministério da Educação e autora de tese de doutorado orientada por Emília Ferreiro. "Não é porque o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento que o professor não precisa ensiná-lo", ressalta. Ou seja, cabe ao professor organizar atividades que favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende. "Apesar de ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita, o trabalho da pesquisadora argentina não dá indicações de como produzir ensino", avisa a educadora Telma. Definitivamente, não existe o "método Emília Ferreiro", com passos predeterminados, como muitos ainda possam pensar. Os professores têm à disposição uma metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela psicolinguista, produzida por educadores de vários países."Essa metodologia é estruturada em torno de princípios que organizam a prática do professor", explica Telma. O fato de a criança aprender a ler e escrever lendo e escrevendo, mesmo sem saber fazer isso, é um desses princípios. Nas escolas verdadeiramente construtivistas, os alunos se alfabetizam participando de práticas sociais de leitura e de escrita. A referência de texto para eles não é mais uma cartilha, com frases sem sentido.


"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis,dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam,há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro)

Cremos oportuno lembrar que o construtivismo não é um método de ensino. Construtivismo se refere ao processo de aprendizagem, que coloca o sujeito da aprendizagem como alguém que conhece e que o conhecimento é algo que se constrói pela ação deste sujeito. Nesse processo de aprendizagem o ambiente também exerce seu papel, pois, o sujeito que conhece faz parte de um determinado ambiente cultural.
Segundo Magda Soares*, a perspectiva construtivista trouxe importantes e diferentes contribuições para a alfabetização:
[...]Alterou profundamente a concepção do processo de construção da representação da língua escrita, pela criança, que deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita, concepção presente nos métodos de alfabetização até então em uso, hoje designados tradicionais, e passa a sujeito ativo capaz de progressivamente (re)construir esse sistema de representação, interagindo com a língua escrita em seus usos e práticas sociais, isto é, interagindo com material para ler, não com material artificialmente produzido para aprender a ler; os chamados para a aprendizagem pré- requisitos da escrita, que caracterizam a criança pronta ou madura para ser alfabetizada - pressuposto dos métodos tradicionais de alfabetização - são negados por uma visão interacionista, que rejeita uma ordem hierárquica de habilidades, afirmando que a aprendizagem se dá por uma progressiva construção do conhecimento, na relação da criança com o objeto língua escrita; as dificuldades da criança no processo da construção do sistema de representação que é a língua escrita- consideradas deficiências ou disfunções, na perspectiva dos métodos tradicionais - passam a ser vistas como erros construtivos, resultado de constantes reestruturações
Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.

SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita: a Alfabetização como processo discursivo/7. ed. - São Paulo: Cortez, 1996.
Revista Nova Escola Janeiro/Fevereiro de 2001

* Citação extraída do artigo Letramento e alfabetização: as muitas facetas, de Magda Soares, apresentado na 26ª Reunião Anual da ANPED. GT Alfabetização, Leitura e Escrita. Poços de Caldas, 7 de outubro de 2003.

LEITURA POR FRUIÇÃO










A LEITURA COMO FONTE DE PRAZER

Para despertar nas crianças o gosto pela leitura é necessário que elas conheçam tudo o que podem adquirir através da leitura, o prazer e o conhecimento, o transportar-se para outros lugares...
O lugar mais indicado para que isso ocorra é a escola. O professor deve dar o exemplo, ler para seus alunos, incentivando-os a fazê-lo.
É através da prática da leitura e da escrita, que formaremos cidadãos capazes de expressar suas idéias e pensamentos, de forma coerente, conquistando assim, mais facilmente, seu lugar no mercado de trabalho.

PAULO FREIRE, numa entrevista na qual lhe perguntaram o significado da leitura, diz o seguinte: “eu vou ao texto carinhosamente. De modo geral simbolicamente , eu ponho uma cadeira e convido o autor, não importa qual, a travar um diálogo comigo.”
Paulo Freire, com seu jeito poético sintetiza a idéia de leitura por prazer. O sentido, nesta perspectiva, não é algo pronto, acabado no texto, mas é conferido pelo leitor que age, ou seja, põe vida no texto a ser lido. Assim quanto maior o número de experiências significativas com a leitura, maior desenvoltura o aluno vai adquirir no gosto e no prazer pela mesma.

PARÓDIAS











Essas paródias foram feitas por minha amiga Andréa Cambraia no curso PRÓ-LETRAMENTO.




Ela desenvolve um trabalho maravilhoso com as disciplinas Língua Portuguesa e Inglesa no 5º ano escolar da Escola Municipal Professor José Augusto em nossa cidade.




Sou fã da cratividade e do trabalho dela e não poderia deixar de postar essas maravilhas.



Abraços Andréa!!!





OS DIFERENTES GÊNEROS TEXTUAIS E A ALFABETIZAÇÃO



"... a escrita deve ter significado para as crianças, uma necessidade intrínseca
deve ser despertada nelas e a escrita deve ser incorporada a uma tarefa
necessária e relevante para a vida."(Vygotsky, 1996)

Textos diversificados formam um excelente material, que deve ser oferecido à criança, durante o processo de alfabetização.
A variedade é necessária para que a criança perceba os diferentes objetivos de um texto escrito e seu uso no dia-a dia, de acordo com nossas necessidades e oportunidades.
Através da escrita, exteriorizamos nosso pensamento, contrário à leitura, que é um momento de interiorização e reflexão.
Ambas, leitura e escrita, fazem parte da compreensão do texto escrito, que é um auxiliar na sistematização do código lingüístico.

Uma dica interessante é elaborar um portifólio com as crianças. Você pode pedir que elas tragam de casa diferentes gêneros textuais:
· Textos literários ( contos, poemas, história em quadrinhos);
· Jornalísticos (notícias);
· Epistolares (cartas, bilhetes, cartões, convites);
· Publicitários (anúncios, propagandas);
· Instrucionais ( receitas, listagens, manuais de instrução);
· Textos não-verbais, mistos e humorísticos (rótulos, logotipos, placas);
· Científicos (tabelas, gráficos);
· Informativos e outros
Com os que ainda não dominam a leitura e a escrita pode-se fazer um trabalho com oralidade e depois um texto coletivo.
A professora será a escriba das crianças. Depois elas copiarão o texto coletivo do quadro.
Os maiores podem criar suas próprias produções, observando a ligação entre a linguagem oral e a escrita.
Através destas atividades, as crianças irão perceber que a linguagem, além de transmitir informações, pode revelar o que elas pensam (real ou imaginário), contribuindo para a formação de operações mentais mais complexas.
Tente usar o recurso do portifólio com seus alunos. Garanto que eles vão adorar!!!

CONTINUAÇÃO DA APOSTILA DE COORDENAÇÃO MOTORA


























Esta Apostila de Coordenação Motora é muito usada pelos professores de Educação Infantil e do 1º Ano Escolar (Fase Introdutória). Ela foi criada seguindo os passos da coordenação motora. Alguns professores não gostam de usar, mas eu trabalho esses passos com as minhas crianças e percebo que o desenvolvimento da coordenação delas acontece de forma muito mais rápida e eficaz.
Tenho outros modelos e em breve estarei postando.
Beijocas!!!

APOSTILA DE COORDENAÇÃO MOTORA




MARÇO - MÊS DA POESIA

















Essas poesias são lindas!!! Os pequenos adoram.

Você pode ler para eles na rodinha e repetir várias vezes até que memorizem. Depois pode fazer um recital na escola. Desta forma você estará trabalhando para desenvolver capacidades do eixo ORALIDADE nas crianças.
Já para os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, você pode aproveitar, em outro momento, para desenvolver algumas capacidades do eixo APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA, expondo um cartaz com a letra da poesia na sala de aula.
Você poderá mostrar aos pequenos o alinhamento da escrita da língua portuguesa no cartaz:
_Escrevemos da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Desta forma eles compreenderão que a seqüência das letras nas palavras e da palavras nas frases obedece a uma ordem de alinhamento e direcionamento que é respeitada como regra geral e que tem conseqüência nas formas de distribuição espacial do texto no seu suporte.
Por exemplo: a escrita ocupa, em seqüência, a frente e o verso da folha de papel; escreve-se dentro das margens, a partir da margem esquerda. A compreensão desse princípio convencional básico _que abrange a ordenação das letras nas palavras_ é indispensável para o aluno desvendar os segredos da escrita alfabética.
Você pode ainda desenvolver a capacidade do mesmo eixo: Compreender a função de segmentação dos espaços em branco e da pontuação de final de frase.
Tanto a fala quanto a escrita são produzidas em seqüência linear, isto é, "som" depois de "som", ou letra depois de letra, palavra depois de palavra, frase depois de frase. Mas um dos pontos fundamentais no início da alfabetização é compreender que essa linearidade acontece de maneira diferente na fala e na escrita.
Em geral, os enunciados da fala parecem aos ouvidos uma cadeia contínua, ao pronunciar emendamos as palavras (ex.: casamarela) e quando escrevemos, grafamos as palavras "por inteiro", de acordo com as convenções ortográficas, e as separamos nitidamente por espaços em branco.
A delimitação das palavras por espaços em branco, bem como a delimitação de frases ou partes de frases por sinais de pontuação (ponto e vírgula) e a delimitação de conjuntos de frases pela paragrafação, são convenções sociais que precisam ser ensinadas e aprendidas na escola.
E com essas poesias você pode desenvolver muitas capacidades.
BOM TRABALHO!!